Ideologicamente, nos encontramos à esquerda no espectro político. Porém, nos diferenciamos dos socialistas ortodoxos marxistas, leninistas, etc, na medida em que não objetivamos o fim do capitalismo por uma revolução, nem tampouco uma ditadura do proletariado.
Para nós, a ascensão da sociedade a um estado de maior justiça social será possível, sem a necessidade de rompermos com o sistema capitalista. Para isso, defendemos que o Estado deva intervir pontualmente na Economia, de modo a defender a Soberania Nacional (estatizando os setores estratégicos, como energia, estradas e ferrovias, e permitindo a iniciativa privada em setores secundários), garantir o Estado de Bem-Estar Social (pela implantação de programas sociais nas áreas da Saúde e da Educação), e proporcionar uma melhor distribuição de renda (por meio de reformas tributária, política, fiscal, judiciária, etc, mais justas, e pela valorização dos salários, por exemplo).
Desse modo, o papel dos políticos engajados com essas premissas, bem como das organizações da sociedade civil e dos sindicatos, é vital para a implantação progressiva de reformas que viabilizem essa evolução. Não nos opomos à iniciativa privada, ao contrário, defendemos o estímulo à indústria e a demais segmentos da economia, sempre pautados na plena geração de empregos e valorização dos salários.
Atendendo a esses princípios, acreditamos que é possível criarmos uma sociedade mais justa, na qual as relações entre as classes sociais possam ser intermediadas por um Estado forte, contudo, não totalitário; e na qual a iniciativa privada encontre amparo e progresso, contudo, garantindo a dignidade e a valorização da classe trabalhadora.
Por Francisco Mestre
Por Francisco Mestre
